03/07/2024 às 11h48min - Atualizada em 05/07/2024 às 14h52min

“O hidrogênio verde contribuirá para que diversos setores atraiam investimentos no Brasil”, destaca ABHIC

O presidente da associação, Sérgio Augusto Costa, participou nesta quarta-feira (26) do Summit Cidades e ressaltou os benefícios que o insumo trará para os segmentos de transportes, fertilizantes, petroquímico, aço e mineração, entre outros.

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Foto: Caio Graça.
A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC) participou, na última quarta-feira (26), do Summit Cidades 2024, realizado em Florianópolis (SC). A ABHIC foi representada por Sérgio Augusto Costa, presidente da associação, que integrou o painel de debates que teve como tema “O hidrogênio verde e a mobilidade elétrica”.

Costa apresentou o potencial que o Brasil possui para a produção do hidrogênio verde e seus derivados, com possibilidade de receber investimentos superiores a US$ 200 bilhões nos próximos 20 anos, de acordo com projeções da consultoria McKinsey & Company. Além disso, frisou que o País pode vir a se tornar um dos maiores produtores desse insumo no mundo, abastecendo os mercados interno e externo.

Durante sua participação, o representante da ABHIC destacou ainda que o mercado de hidrogênio verde contribuirá diretamente para o desenvolvimento de outros segmentos, em especial de transportes, petroquímico, fertilizantes, aço e mineração, entre outros. Costa abordou também o conceito de Power-to-X, que compreende como a economia do hidrogênio se estende por diferentes setores, com diversas oportunidades de investimentos em diferentes segmentos.

“Grandes empresas do setor elétrico, por exemplo, já demonstraram interesse no hidrogênio verde, por se tratar de um potencial consumidor de energia para fábricas de amônia. Quando falamos sobre fertilizantes, o Brasil é atualmente responsável por cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, ocupando a 4ª posição. No entanto, mais de 80% dos fertilizantes usados no país são importados, e no caso de fertilizantes nitrogenados, a importação é de aproximadamente 95%. Até 2040, essa demanda pode dobrar”, explicou Costa.

O presidente da ABHIC reforçou, ainda, que o hidrogênio verde será muito importante para o setor de transportes, utilizando como exemplo a produção do Combustível Sustentável de Aviação (SAF, em inglês), e do e-metanol. “Em ambos, o Brasil poderá ser o país líder na produção. No caso do SAF, acreditamos que será o primeiro setor a utilizar o hidrogênio verde em larga escala”, concluiu.

O Summit Cidades foi realizado entre os dias 24 e 26 de junho no CentroSul, em Florianópolis (SC). O evento é considerado um dos maiores encontros nacionais com foco na discussão de temas relacionados às cidades.

Sobre a ABHIC:
A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC) é uma entidade nacional, sem fins lucrativos, que tem como missão implementar e otimizar as condições de mercado, tecnológicas e regulatórias necessárias para o desenvolvimento do hidrogênio e dos combustíveis sustentáveis no Brasil.

A ABHIC representa não somente as empresas de Hidrogênio Verde, mas também as organizações que atuam com Hidrogênio Cinza, Marrom e Azul, ou seja, as empresas que utilizam hidrogênio produzido a partir de combustíveis fósseis, mas que são comprometidas em realizar a transição energética para a economia sustentável por meio do Hidrogênio Verde.

A entidade é parceira da Associação Alemã de Hidrogênio e Células de Combustível (DWV), a qual tem atuado por uma indústria sustentável de Hidrogênio desde 1996 na Alemanha, o maior mercado consumidor de Hidrogênio no mundo. Conheça mais detalhes sobre a ABHIC acessando o site, LinkedIn, Instagram e Facebook da associação.

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CARLOS HENRIQUE COELHO MOURA
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