10/02/2022 às 10h22min - Atualizada em 10/02/2022 às 10h21min

Os méritos de Moisés

Prisco Paraíso

Prisco Paraíso

Comentarista Político

Esta semana, Moisés da Silva fez a quarta e última leitura, considerando-se o primeiro mandato dele, da mensagem do governo ao Legislativo.

O chefe do Executivo tentou fazer um apanhado da gestão até aqui, destacando o ajuste das contas públicas a partir do enxugamento da máquina estadual. Destaque para a redução de cargos comissionados, secretarias, empresas, a extinção das regionais e, claro, a revisão de contratos.
Vários acordos tinham muita gordura. Foram estabelecidos no submundo político com a distribuição de propinas. Vide a Operação Alcatraz.
Moisés, indiscutivelmente, deu uma moralizada na condução do governo.
O governador também bate na tecla dos investimentos em infraestrutura e no plano 1000, que repassa dinheiro aos municípios conforme a população de cada um.
Discordâncias à parte, sob o aspecto administrativo, financeiro e ético é uma figura vitoriosa.
No caso dos respiradores, a oposição tenta envolver Moisés, mas ele já foi inocentado nas investigações em várias instâncias.

 

Reforço no PL

O senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, conquistou mais uma liderança para o projeto de fortalecimento do seu partido. Ele lançou o nome do ex-prefeito de Joaçaba, Rafael Laske (Mamão), como pré-candidato a deputado estadual. Os dois já foram adversários regionais.

Juventude e experiência

Rafael Laske iniciou sua carreira política com 21 anos, em 1996, quando foi eleito pela primeira vez vereador de Joaçaba. Também foi prefeito da cidade por duas vezes, secretário da antiga Agência de Desenvolvimento Regional e atualmente é coordenador regional do PL.

Suplência

Em 2018, o ex-prefeito de dois mandatos tentou uma vaga na Alesc. Pelo PSD. Fez 17.497 votos e ficou na suplência. Pode ter melhor sorte em 2022 pelo PL. A conferir.

Quórum qualificado

Foi prestigiada a posse do novo presidente da Fecam (Federação Catarinense dos Municípios), Jorge Koch, prefeito de Orleans, no Sul do Estado.
O governador Moisés da Silva, o presidente da Alesc, Moacir Sopelsa e o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, João Henrique Blasi, marcaram presença. Assim como dezenas de outras lideranças políticas e empresariais.

 

Ela no comando

Com mais de 128 anos de história, a Junta Comercial de Santa Catarina será presidida pela primeira vez por uma mulher. A contadora Renata Silva, que é vice-presidente, passa a exercer a função cumulativa/interina de presidente. Pós-graduada em Auditoria e Perícia Contábil e Direito Tributário, ela também integra o Colégio de Vogais da Jucesc.

Importância

Autarquia estadual, responsável pelo registro, fé pública e publicidade dos documentos arquivados pelos empresários, a Jucesc tem também como outras atribuições processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos e intérpretes comerciais, além da matrícula e fiscalização de leiloeiros e armazéns gerais.

 

Oposição interna

O tucanato segue dividido. Diante do fraco desempenho de João Dória nas pesquisas eleitorais, o grupo anti-Doria, está falando mais grosso. Eduardo Leite, o líder da turma, declarou ontem que há uma preocupação grande com a "altíssima e persistente" rejeição ao nome do governador paulista.

 

Ambição

Doria devia é pensar numa maneira de agregar para um nome da terceira via. Mas é vaidoso e ambicioso.

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