Olá, leitores, bem vindos a nossa conversa semanal, desejando que estejam bem e aproveitando o nosso papo.
Hoje, eu fiquei pensando no que gostaria de conversar com vocês, e como sigo minha intuição, me veio à mente e ao meu coração falarmos sobre crenças e padrões.
Nossas crenças (aquilo que acreditamos como verdade absoluta), podem nos impulsionar na vida, como também deixar-nos estagnados, parados presos. Estamos falando de crenças libertadoras e crenças limitantes. Essas crenças formam-se ainda na nossa infância, quando não temos filtro questionador, sendo palavras e atitudes que percebemos e ouvimos de nossos pais, avós, tios, professores, enfim, de pessoas de nosso convívio e que tínhamos absoluta confiança. Lógico que eles não fizeram por mal, longe disso, eles apenas repetiram (padrão) que aprenderam com seus antepassados. Sem julgamentos, ok?
Tornamo-nos tudo aquilo que ouvimos repetidas vezes, seja para o bem ou não. Criamos bloqueios que poderiam facilmente serem transformados, mas se não estivermos conscientes… de nada adiantará. Vou dar alguns exemplos e vejam se vocês já vivenciaram alguns deles: - Dinheiro não dá em árvore – Tenho que matar um leão por dia – Ter uma casa é muito difícil – Isso não é pra você, e por aí vai..
Uma paciente, após a sessão de terapia, enquanto estávamos nos dirigindo ao estacionamento, olhou para mim e disse: - Eu fui criada numa crença de um Deus que pune e julga, tinha medo dele. Eu fiquei olhando para ela, sem dizer uma palavra e ela mesma complementou: - Mas isso não é meu, eu aprendi isso. Não penso e creio em Deus desta forma! Uau! Eu vibrei junto com ela, pois naquele momento ela havia entendido o que tínhamos conversado anteriormente. Ela disse-me: - Vou mudar! Bingo!
A grande sacada disso tudo é questionar-se o tempo todo quando você perceber uma crença ou um padrão de comportamento. Pense: -Isso é meu? Serve para mim? Posso mudar? Eu acredito nisso realmente? Teste e depois me conta, ok?
Conta uma história de uma jovem recém casada que preparava o almoço sob o olhar atento de seu marido. Pegou o frango e cortou as coxas deixando-as de fora da assadeira que iria para o forno. O marido curioso perguntou a ela porque ela fazia desta forma, o que prontamente ela respondeu que sua mãe fazia do mesmo jeito. Aquilo intrigou o jovem e na primeira oportunidade perguntou à sogra porque ela cortava as coxas do frango para colocar na assadeira, o que a senhora respondeu muito prontamente, por que minha mãe faz deste jeito também.
Aquela resposta mexeu tanto com o jovem marido que marcou com a avó e a esposa um almoço na sua casa. Perguntou a avó porque ela fazia o frango daquela forma, retirando as coxas e deixando-as de fora. A avó com toda sua simplicidade respondeu ao jovem: - Por que minha assadeira era muito pequena e não cabia o frango todo!
Perceberam? Padrões e crenças devem ser questionados sempre. Não se acomode com o que “sempre foi assim” ou “nada muda”. Seja você o agente desta transformação em si mesmo, assim você pode libertar-se de algumas correntes invisíveis, mas que te prendem e as vezes você nem sabe.
Recomendo assistirem o filme “O Show de Truman” com Jim Carrey.
Depois contem-me tudo o que acharam, certo? Meu e-mail vocês já sabem, [email protected].
Excelente semana à todos! Boas energias e vibrações!
Beijo da Cris