29/10/2021 às 10h02min - Atualizada em 29/10/2021 às 10h00min

Resiliência

Cristiane Cramer

Cristiane Cramer

Terapeuta Integrativa Sistêmica e Facilitadora de treinamentos comportamentais empresariais

Cristiane Cramer
Foto: Divulgação
Querido leitor, bem vindo novamente a mais uma jornada de autoconhecimento, que busco passar para vocês de uma maneira bem simples, clara e objetiva. Espero que estejam bem e realizando seus propósitos a cada dia!
Escutamos muito, hoje em dia, falar em resiliência, em termos resiliência, em sermos resilientes... Mas, afinal, o que é resiliência?
Resiliência vem do latim, resilire, que originalmente significa recusar, voltar atrás. Pelo dicionário, resiliência é a” capacidade de se recobrar facilmente, ou adaptar-se rapidamente ás mudanças.”
Bonita definição, não é mesmo? Fácil? NÃO! Possível? SIM!
Trago alguns exemplos para refletirmos: Você perde o emprego, um ente querido, tá sem dinheiro para as despesas do mês, está desempregado, em processo de separação ou divórcio. Todas essas situações são bem difíceis de serem encaradas de frente muitas vezes, e aí o que acontece é cairmos num buraco tão fundo, buscando os porquês e tentando entender o que não há resposta certeira e plausível.
Ser resiliente é buscar dentro de si mesmo(a), aí entra o autoconhecimento novamente, os recursos necessários para focar na solução e não no problema. Claro, a dor da partida de um ente querido é enorme, profunda, e eu entendo isso perfeitamente, pode acreditar! O que quero dizer é que se você paralisar nesta dor a sua tendência é ficar cada vez mais perdido, sem esperança.
Costumo pedir aos meus pacientes que façam o exercício de substituir o” porque pelo PARA QUE?”
Quando fazemos isso, abrimos possibilidades para o aprendizado em cada situação e acabamos por mudar o foco do sentimento.
Leandro Karnal, filósofo contemporâneo, escritor e professor, nos traz a reflexão de algumas capacidades da resiliência, que são elas:
1) Autocuidado: Observação de si mesmo(a), exige autoconhecimento para conservação da sua saúde mental;
2) Perseverança: Manter a consistência nas suas ações para retornar a estados emocionais saudáveis que te permitam seguir em frente;
3) Dinamismo: Você exerce suas funções rápidas, ágeis e focadas, lidando com a pressão externa, conseguindo manter seu estado emocional equilibrado para tomar suas decisões e fazer suas escolhas com mais clareza e discernimento.
Eu, quando estou triste, desanimada da vida, o que faço? Coloco uma música bem animada e ainda se bobear dou uns passinhos. Desta forma, eu consigo quebrar meu estado de tristeza.
Busque dentro de você alternativas, pois você tem uma fonte inesgotável de recursos a sua disposição, mas se você precisar de uma “mãozinha” estou aqui sempre para ajudar.
Desejo a todos um ótimo final de semana, com recursos e possibilidades infinitas, e nos falaremos semana que vem!
Beijo da Cris!
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